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Em 16 anos, planos odontológicos encolhem pela 1ª vez no trimestre
Pela primeira vez desde
2000, quando passaram a ser acompanhadas, as contratações dos planos de saúde
exclusivamente odontológicos tiveram uma queda em um trimestre em relação ao
trimestre anterior. Os contratos apresentaram queda de 1,2% em março em relação
a dezembro de 2015, chegando a 21,68 milhões de beneficiários ante 21,96
milhões, no período anterior. A perda foi de 274,34 mil vínculos.
Os dados constam do
boletim Saúde Suplementar em Números, produzido pelo Instituto de Estudos de
Saúde Suplementar (IESS). Na comparação a março do ano passado, o segmento
registrou crescimento de 2,80%, com a inclusão de 571,94 mil beneficiários.
Na avaliação do
superintendente executivo do Instituto, Luiz Augusto Carneiro, embora o
crescimento anual do segmento seja positivo, o resultado trimestral, de queda,
se mostra preocupante.
“Não é possível
identificar uma tendência ou se esse segmento vai encolher no decorrer do ano,
mas só o fato de parar de crescer, a despeito da crise econômica, preocupa”,
analisa o executivo. Segundo ele, se comparado com o mercado de planos
médico-hospitalares, que conta com 48,82 milhões de beneficiários, os planos
odontológicos têm um “espaço muito grande para crescer”.
“O que pode estar
acontecendo é quem, com a crise, as empresas estão cortando o benefício do
plano odontológico para conter despesas, algo muito negativo”, analisa.
Beneficiários de planos exclusivamente odontológicos
O boletim Saúde
Suplementar em Números é produzido pelo IESS a partir da atualização da base de
informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
L.S.
Revista Apólice
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