bem estar
informativo
Testes para Zika vírus serão incluídos no rol dos planos de saúde
As
associadas à FenaSaúde cumprirão as determinações do órgão regulador, estando
empenhadas em assegurar aos beneficiários o atendimento adequado para
diagnóstico e tratamento do ZikaVírus, respeitando os critérios estabelecidos
no normativo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Após a publicação
da Resolução Normativa, as operadoras de planos de saúde terão prazo de 30 dias
para organizarem a rede de atendimento e de laboratórios que irão oferecer os
novos exames.
As ações das afiliadas incluem o mapeamento e a mobilização de toda a
rede de atendimento. Além disso, auxiliam os órgãos de saúde na identificação
de pessoas que tenham sido internadas com suspeita ou confirmação da
enfermidade. Vale destacar que a internação e outros exames necessários para
orientar o diagnóstico e o tratamento da doença e suas complicações já são
cobertos pelos planos de saúde, conforme a segmentação contratada, entre os
quais, radiografias, ultrassonografias, tomografias, ressonâncias, exames
laboratoriais para detecção de outras doenças, triagem neonatal, etc.
Também é importante ressaltar que a incorporação dos testes de detecção
do Zika Vírus no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS está sendo
feita em caráter excepcional, antes do prazo previsto para a sua atualização,
em razão da epidemia internacional. Entretanto, vale observar que isto poderá
representar custos adicionais aos planos de saúde, mas não é possível, no curto
prazo, estimar o impacto econômico-financeiro dessa incorporação nas despesas
assistenciais.
É fundamental, portanto, que o exame seja solicitado adequadamente,
guiado por protocolos científicos, para garantir sua eficiência clínica e a sua
sustentabilidade junto às operadoras de saúde. Neste sentido, é imprescindível
que a amplitude desta cobertura seja delineada por uma Diretriz de Utilização
(DUT), como proposto pela ANS. A confirmação do diagnóstico não altera a
conduta clínica. No caso das grávidas, a certificação de doença é importante,
pois irá orientar o profissional de saúde na condução do seu pré-natal, e
preparar a gestante e seus familiares para o caso de se identificar qualquer
anomalia comprometendo a formação do feto.
Hoje, no país, circulam simultaneamente os vírus da Dengue, da
Chikungunya e da Zika. Os quadros clínicos e meios de transmissão dessas
enfermidades guardam similaridade e podem causar efeitos cruzados nos
diagnósticos laboratoriais. Não há, ainda, terapia medicamentosa, vacina ou
conduta clínica que previna a infecção pelo Zika Vírus. A única forma de
combate, por ora, é a eliminação dos focos de procriação do mosquito, uma
responsabilidade de toda sociedade. As medidas de proteção individual para
evitar as picadas do mosquito também são extremamente importantes para conter
essa epidemia, especialmente para as gestantes, pois o vírus é capaz de atingir
o feto e causar malformações. Portanto, não se deve descuidar, lembrando que 90%
dos criadouros estão dentro das residências.
Fonte: FenaSaúde
L.S.
Revista Apólice
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